sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

deficiência múltipla

é a associação de duas ou mais deficiencias. exemplo: uma pessoa com deficiencia mental, fisica e visual.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Deficiência Visual






Visão
A visão é um dos sentidos que nos ajuda a compreender o mundo à nossa volta, ao mesmo tempo que nos dá significado para os objectos, conceitos e ideias.
A comunicação por meio de imagens e elementos visuais relacionados é denominada "comunicação visual". Os humanos empregam-na desde o amanhecer dos tempos. Na realidade, ela é predadora de todas as linguagens escritas. 


Deficiência Visual
Deficiência visual é a perda ou redução da capacidade visual em ambos os olhos, com carácter definitivo, não sendo susceptível de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento clínico ou cirúrgico.
De entre os deficientes visuais, podemos ainda distinguir os portadores de cegueira e os de visão subnormal. 


Causas da Deficiência Visual
• Congénitas: amaurose congénita de Leber, malformações oculares, glaucoma congénito, catarata congénita.
• Adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.


Como identificar?
• Desvio de um dos olhos;
• Não seguimento visual de objectos;
• Não reconhecimento visual de pessoas ou objectos;
• Baixo aproveitamento escolar;
• Atraso de desenvolvimento. Sinais de alerta 
• Olhos vermelhos, inflamados ou lacrimejantes;
• Pálpebras inchadas ou com pus nas pestanas; 
• Esfregar os olhos com frequência;
• Fechar ou tapar um dos olhos, sacode a cabeça ou estende-a para a frente;
• Segura os objectos muito perto dos olhos;
• Inclina a cabeça para a frente ou para trás, pisca ou semicerra os olhos para ver os objectos que estão longe ou perto;
• Quando deixa cair objectos pequenos, precisa de tactear para os encontrar;
• Cansa-se facilmente ou distrai-se ao aplicar a vista muito tempo.


Consequências da Baixa Visão
Percepção Turva 
• Os contrastes são poucos perceptíveis;
• As distâncias são mal apreciadas; 
• Existe uma má percepção do relevo;
• As cores são atenuadas. Escotoma Central e Visão Periférica
• Funciona apenas a retina periférica, que não é tão 
discriminativa, pelo que pode ser necessária a ampliação 
da letra para efeitos de leitura;
• É em geral impeditiva das actividades realizadas com proximidade dos restantes elementos ,bem como da leitura;
• Apresenta acuidade visual baixa (cerca de 1/10).Visão Tubular
• A retina central funciona, podendo a acuidade visual ser normal;
• A visão nocturna é reduzida, pois depende funcionalmente da retina periférica;
• Podendo não limitar a leitura, é muito limitativa das actividades de autonomia. 


Patologias que conduzem à baixa visão
Atrofia do Nervo Óptico:
• Degenerescência das fibras do nervo óptico. Se for total, não há percepção luminosa.

Alta miopia:
• Baseia-se num defeito de refracção elevado (> a 6 dioptrias), que frequentemente é hereditário, associado a outros aspectos degenerativos. O risco do deslocamento da retina é elevado, nesse caso, devem ser tomadas precauções necessárias.

Cataratas Congénitas:
• Perda de transparência do cristalino, originando perturbações na diminuição da acuidade visual. A visão periférica também está normalmente afectada, daí existir uma grande dependência na funcionalidade e na autonomia. 

Degeneração macular:
• Situa-se, na zona central da retina, mácula, e constitui uma das causas mais frequentes de dependência visual ligada à idade. Outras patologias surgem em escalões etários mais jovens (ex.: queimadura da mácula – eclipse solar). A visão periférica não sofre alterações pelo que não há problemas na mobilidade. A visão central é afectada por escotomas que podem progredir. 

Glaucoma:
• É uma patologia do olho em que a pressão intra-ocular é elevada por produção excessiva ou deficiência na drenagem do humor aquoso. 
• O glaucoma agudo é mais raro, doloroso e normalmente implica intervenção cirúrgica no seu tratamento. 

Outras Retinopatias
• Degenerescência da retina que poder ser hereditária ou não. Envolve perda de visão e consequentes problemas na mobilidade, ficando a pessoa com visão tubular. 

Síndroma USHER
• Associa a retinopatia pigmentar à patologia auditiva, afectando simultaneamente a visão e a audição.

Doença de Stargardt 
• Consiste em diversos escotomas do centro para a periferia da retina, mantendo-se quase sempre um ilhéu central de visão. 









Deficiência auditiva

Deficiência auditiva (também conhecida como hipoacusia ou surdez) é a perda parcial ou total de audição. Pode ser de nascença ou causada posteriormente por doenças.
No passado, costumava-se achar que a surdez era acompanhada por algum tipo de déficit de inteligência. Entretanto, com a inclusão dos surdos no processo educativo, compreendeu-se que eles, em sua maioria, não tinham a possibilidade de desenvolver a inteligência em virtude dos poucos estímulos que recebiam e que isto era devido à dificuldade de comunicação entre surdos e ouvintes. Porém, o desenvolvimento das diversas línguas de sinais e o trabalho de ensino das línguas orais permitiram aos surdos os meios de desenvolvimento de sua inteligência.
Atualmente, a educação inclusiva é uma realidade em muitos países. Fato ressaltado na Declaração de Salamanca que culminou com uma nova tendência educacional e social.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Defici%C3%AAncia_auditiva

sábado, 26 de novembro de 2011

Deficiência física

SE A PESSOA USAR UMA CADEIRA DE RODAS, É IMPORTANTE SABER QUE PARA UMA PESSOA SENTADA É INCÔMODO FICAR OLHANDO PARA CIMA POR MUITO TEMPO, PORTANTO, SE A CONVERSA FOR DEMORAR MAIS TEMPO DO QUE ALGUNS MINUTOS, SE FOR POSSÍVEL, LEMBRE-SE DE SENTAR, PARA QUE VOCÊ E ELA FIQUEM COM OS OLHOS NUM MESMO NÍVEL.

A CADEIRA DE RODAS (ASSIM COM AS BENGALAS E MULETAS) É PARTE DO ESPAÇO CORPORAL DA PESSOA, QUASE UMA EXTENSÃO DO SEU CORPO. AGARRAR OU APOIAR-SE NA CADEIRA DE RODAS É COMO AGARRAR OU APOIAR-SE NUMA PESSOA SENTADA NUMA CADEIRA COMUM. ISSO MUITAS VEZES É SIMPÁTICO, SE VOCÊS FOREM AMIGOS, MAS NÃO DEVE SER FEITO SE VOCÊS NÃO SE CONHECEM.

NUNCA MOVIMENTE A CADEIRA DE RODAS SEM ANTES PEDIR PERMISSÃO PARA A PESSOA.

EMPURRAR UMA PESSOA EM CADEIRA DE RODAS NÃO É COMO EMPURRAR UM CARRINHO DE SUPERMERCADO. QUANDO ESTIVER EMPURRANDO UMA PESSOA SENTADA NUMA CADEIRA DE RODAS, E PARAR PARA CONVERSAR COM ALGUÉM, LEMBRE-SE DE VIRAR A CADEIRA DE FRENTE, PARA QUE A PESSOA TAMBÉM POSSA PARTICIPAR DA CONVERSA.

AO EMPURRAR UMA PESSOA EM CADEIRA DE RODAS, FAÇA-O COM CUIDADO. PRESTE ATENÇÃO PARA NÃO BATER NAS PESSOAS QUE CAMINHAM A FRENTE. PARA SUBIR DEGRAUS, INCLINE A CADEIRA PARA TRÁS PARA LEVANTAR AS RODINHAS DA FRENTE E APOIÁ-LAS SOBRE A ELEVAÇÃO. PARA DESCER UM DEGRAU, É MAIS SEGURO FAZÊ-LO DE MARCHA A RÉ, SEMPRE APOIANDO PARA QUE A DESCIDA SEJA SEM SOLAVANCOS. PARA SUBIR OU DESCER MAIS DE UM DEGRAU EM SEQÜÊNCIA, SERÁ MELHOR PEDIR A AJUDA DE MAIS UMA PESSOA.

SE VOCÊ ESTIVER ACOMPANHANDO UMA PESSOA DEFICIENTE QUE ANDA DEVAGAR, COM AUXÍLIO OU NÃO DE APARELHOS OU BENGALAS, PROCURE ACOMPANHAR O PASSO DELA.

MANTENHA AS MULETAS OU BENGALAS SEMPRE PRÓXIMAS À PESSOA DEFICIENTE.

SE ACHAR QUE ELA ESTÁ EM DIFICULDADES, OFEREÇA AJUDA E, CASO SEJA ACEITA, PERGUNTE COMO DEVE FAZÊ-LO. AS PESSOAS TÊM SUAS TÉCNICAS PESSOAIS PARA SUBIR ESCADAS, POR EXEMPLO E, ÀS VEZES, UMA TENTATIVA DE AJUDA INADEQUADA PODE ATÉ MESMO ATRAPALHAR. OUTRAS VEZES, A AJUDA É ESSENCIAL. PERGUNTE E SABERÁ COMO AGIR E NÃO SE OFENDA SE A AJUDA FOR RECUSADA.

SE VOCÊ PRESENCIAR UM TOMBO DE UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, OFEREÇA AJUDA IMEDIATAMENTE. MAS NUNCA AJUDE SEM PERGUNTAR SE E COMO DEVE FAZÊ-LO.

ESTEJA ATENTO PARA A EXISTÊNCIA DE BARREIRAS ARQUITETÔNICAS QUANDO FOR ESCOLHER UMA CASA, RESTAURANTE, TEATRO OU QUALQUER OUTRO LOCAL QUE QUEIRA VISITAR COM UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA.

PESSOAS COM PARALISIA CEREBRAL PODEM TER DIFICULDADES PARA ANDAR, PODEM FAZER MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS COM PERNAS E BRAÇOS E PODEM APRESENTAR EXPRESSÕES ESTRANHAS NO ROSTO. NÃO SE INTIMIDE COM ISSO. SÃO PESSOAS COMUNS COMO VOCÊ. GERALMENTE, TÊM INTELIGÊNCIA NORMAL OU, ÀS VEZES, ATÉ ACIMA DA MÉDIA.

SE A PESSOA TIVER DIFICULDADE NA FALA E VOCÊ NÃO COMPREENDER IMEDIATAMENTE O QUE ELA ESTÁ DIZENDO, PEÇA PARA QUE REPITA. PESSOAS COM DIFICULDADES DESSE TIPO NÃO SE INCOMODAM DE REPETIR QUANTAS VEZES SEJA NECESSÁRIO PARA QUE SE FAÇAM ENTENDER.

NÃO SE ACANHE EM USAR PALAVRAS COMO "ANDAR" E "CORRER". AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EMPREGAM NATURALMENTE ESSAS MESMAS PALAVRAS.

TRATE A PESSOA COM DEFICIÊNCIA COM A MESMA CONSIDERAÇÃO E RESPEITO QUE VOCÊ USA COM AS DEMAIS PESSOAS.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Superação e Transformação Tudo começou com uma experiência com arte Rodrigo Mendes





Conhecido por seu trabalho em educação inclusiva, o Instituto Rodrigo Mendes passou por importantes transformações que começam com a radical mudança na vida de seu criador.
Aos 18 anos de idade, um assalto deixou Rodrigo Hübner Mendes impossibilitado de controlar as principais funções de seus membros (tetraplegia). Antes um amante do futebol decidido a atuar como ortopedista, encontrou na arte o caminho para ressiginificar sua vida. Teve aulas de pintura e passou a explorar o potencial de suas obras. Posteriormente, com a renda de sua primeira vernissage, decidiu criar uma escola de arte para pessoas com algum tipo de deficiência.
“Oferecer novas oportunidades a pessoas em situação de vulnerabilidade. Essa foi a motivação que me levou a idealizar, em 19 de dezembro de 1991, a criação de uma escola de artes plásticas. Foi a data de minha primeira exposição, quando coloquei à mostra 60 aquarelas. Além de ser minha primeira aparição em público como artista plástico, esse momento representava um marco em minha trajetória, dada a quantidade de significados e emoções nele inseridos” (MENDES: 2010, p. 29).
Com o ímpeto de estender sua experiência pessoal, em 1992 foram iniciadas as aulas de arte em um espaço na Cidade Jardime, dois anos mais tarde, a escola se estruturaria como organização sem fins lucrativos em um local mais amplo.
Quatro anos depois do início das atividades, em 1996, há outra mudança significativa na história da organização. Ao invés de receber apenas alunos com deficiência, passa a atender todo tipo de aluno. “Entendemos que era preciso trabalhar com as misturas, pois havia um foco de trabalho sobre uma minoria, uma restrição a um determinado grupo.” contou Rodrigo Mendes para o Cmais Educação. Aquele era o início da educação inclusiva.
Para manter e ampliar o projeto, Rodrigo dedicou-se a estudos em Administração na Fundação Getúlio Vargas (momento oportuno no qual sua mãe se aposentara do cargo de diretora em uma escola municipal e assume a coordenação geral da escola). No segundo ano de estudos, vence um concurso que lhe permite usar 20.000 reais para a implantação de atividades de profissionalização e expansão. Também nesta época (1997), é efetivada uma duradoura parceria com a Tilibra, que começa com a criação de cadernos universitários com capas produzidas na Associação e textos sobre inclusão e arte na contracapa. Os investimentos em produtos institucionais não pararam de crescer e continuam levando o nome organização.